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7.8.06

Aprendizado

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Tenho consciência que, de certa forma, durante muito tempo me comportei como se razão, emoção, instinto e espiritualidade fossem coisas compartimentadas e estanques. Por mais que tentasse a plenitude e um jeito de viver todos estes lados sem conflito, ambiguidade e com um mínimo de coerência, tinha grande dificuldade.

Gastava toda a minha energia tentando anular algumas coisas - que hoje considero vitais, a ponto de sentir dores nas costas e no pescoço, tamanha tensão e rigidez.

Estas barreiras, em que me debati durante tanto tempo, me pareceram ainda mais absurdas, equivocadas e inúteis quando li esta frase, que achei perfeita:
"Pensei em quanta coisa precisava ser aprendida através do corpo para que o espírito pudesse possuir simplesmente a noção de sua existência." (Yukio Mishima)

Temos mania de complicar o que é simples. Somos uma mistura, uma soma, um caleidoscópio, um universo, múltiplos, indivisíveis e, por isso mesmo, precisamos aceitar e entender nossas dificuldades, sentimentos mesquinhos, vontades inexplicadas, dores, sombras, vazios, medos... Não sendo assim, não é de verdade.

6 comentários:

  1. E tudo parece convergir para um ato não-egoísta de carinho consigo mesmo: respeitar-se. Falo não-egoísta porque, como você bem colocou, trata-se de um ato de respeito necessário à compreensão da nossa conexão com nosso íntimo bem como com o mundo e com todos os que convivem com a gente.
    Os espinhos não crescem à toa e os sorrisos só valem quando vêm sem a gente forçar.

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  2. "Acredito que o objetivo da nossa vida seja a busca da felicidade. Isso está claro. Quer se acredite em religião ou não, quer se acredite nesta religião ou naquela, todos nós buscamos algo melhor na vida. Portanto, acho que a motivação da nossa vida é a felicidade." Livro a Arte da Felicidade, Dalai Lama e
    Howard C. Cutler. É um livro que pra sempre ter na cabeceira e ir "degustando" aos pouquinhos.Beijos.
    Luisa

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  3. This is very interesting site... » »

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Oi!!!!!!!!

Esta é a melhor parte! Adoro quando comentam!

Às vezes demoro a responder... É que me perco por aí, lendo os blogs, e nem vejo o tempo passar! Heheheh!

Outras vezes acho que não há necessidade de resposta e que é melhor que seja assim, sem obrigação de "comentar os comentários"!

Mas sempre fico feliz e agradecida!

Beijos!!

Ana


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